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30 de dezembro de 2018
Competências Tecnológicas na Base Nacional Comum (BNCC)
Tecnologia, comunicação e inovação são temas que ganham cada vez mais espaços expressivos na aprendizagem. Entenda as competências que abordam esses temas.
Competências Tecnológicas

Entre as dez competências gerais apresentadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dois itens traz a tecnologia como habilidade para o aprendizado. Enquanto uma diz respeito ao uso das linguagens tecnológicas e digitais, a outra fala em utilizar a tecnologia de maneira significativa, reflexiva e ética.

A gente percebe que a inclusão dessas competências, na verdade, é um reflexo do atual cenário tecnológico do mundo em que vivemos. As crianças, chamadas de nativos digitais, já nascem e crescem com as tecnologias presentes em seu dia a dia. O virtual é algo comum. Dessa forma, as escolas precisavam se adaptar a essas mudanças.

As competências tecnológicas da BNCC

Agora você vai conhecer e entender o que as duas competências tecnológicas propõem:

Competência 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Essa competência aponta para que os alunos se comuniquem bem. É preciso entender, analisar e criticar os variados tipos de linguagens e plataformas, incluindo a digital, para que, assim, eles possam se expressar e partilhar informações.  A competência relembra também a importância de uma experiência mais completa através de diferentes formatos de expressão, a fim de tornar os alunos capazes de ouvir outras pessoas com atenção, interesse e respeito por suas ideias e sentimentos.

Competência 5: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

A quinta competência da BNCC foca no uso específico das tecnologias na aprendizagem com senso crítico. Ela reconhece o papel fundamental da tecnologia, Mas é preciso ter um acompanhamento e responsabilidade de uso. Além disso, o estudante deve dominar o universo digital, sendo capaz de usar ferramentas multimídia para aprender e produzir.

A tecnologia – quando bem implantada na escola – traz diversos benefícios para a educação, listamos alguns para você. Confira!

Agiliza as atividades do dia a dia

O uso das ferramentas tecnológicas na escola agilizam as atividades desenvolvidas no dia a dia tanto pelos alunos como pelos professores, seja em uma pesquisa didática ou na comunicação entre eles, proporcionando novos caminhos para o ensino e colaborando com o processo de aprendizagem de todos.

Aproxima os alunos e os professores

Com as tecnologias na escola, é possível uma maior aproximação dos alunos e professores, aqui ambos aprendem juntos, como também aproxima pais e responsáveis da escola, dessa forma, há uma maior aproximação das pessoas de todas as idades e de todas as classes sociais, uma rede que os conectam e faz com que o número de exclusão digital redução significantemente e conte com a participação de todos.

Desperta a curiosidade

A tecnologia desperta a curiosidade, mas não apenas isso, ela proporciona um maior interesse nos alunos, uma nova forma de pensar, se comunicar, ajudar o próximo, estudar e aprender. Quando o conteúdo é passado de forma atraente, dinâmico, os alunos tende a ter um maior interesse e buscam novas formas de resolver os problemas apresentados em sala de aula.

Fortalece a comunicação

 As tecnologias ajudam na construção de uma comunicação mais clara, direta e global. Uma comunicação mais rápida e eficaz, que aproxima não só alunos dos professores, mas também os responsáveis da escola. Como no uso das agendas digitais, onde é possível enviar todas as informações escolares, com apenas alguns cliques. 

Vale lembrar que a tecnologia sozinha não transforma a educação, é preciso ter um objetivo pedagógico, onde a tecnologia se torna o meio para alcançá-lo e o professor é o mediador e o orientador do uso das tecnologias em sala de aula.

“A gente engaja o gestor, que vai definir os caminhos da implementação, engaja o professor, que vai ajustar a sua dinâmica de aula, engaja a equipe de tecnologia, que vai viabilizar o projeto, etc. Mas, principalmente, professor e aluno precisam se sentir parte de toda essa transformação na educação, cada um dando a sua contribuição. E essa transformação não é de um dia pro outro. Tecnologia sozinha não resolve nada se o projeto de transformação não for bem implementado”. (Andrea Nery – Google for Education)

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